sexta-feira, 29 de abril de 2016

A história do vestuário através do tempo: Creta na antiguidade.

            Conhecida como a maior ilha o mar mediterrâneo, Creta teve seu apogeu cultural por volta de  1750 a.C, onde esteve povoada desde o período neolítico. Há registros de que esta região era popularmente conhecida pela sua religião mitológica, tendo inclusive influenciado a cultura grega mais adiante. desde então pouco se sabia a cerca deste lugar, somente no século XIX que se pode ter um estudo mais aprofundado quando o arqueólogo inglês Sir Arthur Evans escavou descobrindo o sítio arqueológico de Creta.






    





O povo desta região tem como forte característica a cintura muito fina, isso porque ao nascer, tanto homens quanto mulheres,amarravam um cordão em volta da cintura para afiná-la, somente em questão a estética,outro fato curioso também é que esta população usava de cores vivas e fortes  além de muitos adornos de cabeças e jóias.
  Em busca de diferenciar-se uns dos outros, era notório como homens e mulheres se vestiam de maneiras muito distintas.enquanto as mulheres   usavam uma série de babados sobrepostos numa saia longa em formato de sino de cintura bem afunilada. Na parte superior usavam uma espécie de blusa costurada nos ombros com mangas curtas deixando os seios á mostra.esta característica dos seio tinham significados de fartura e  fertilidade.

  Acredita-se que essas roupas fossem feitos de linho, lã ou couro.por mais que homens e mulheres buscassem a diferenciação em suas vestimentas ainda haveria alguns pontos em comum entre ambos os adornos, tanto eles quanto elas usavam ornamentos como chapéus e turbantes. Para os pés, em dias mais quentes, eram comuns as sandálias, e em dias frios  usava-se botas. O cabelo também é uma particularidade desse povo, sempre muito bem elaborados e cacheados com jóias e adereços.



 Já na indumentária masculina os homens, com roupas simplificadas tinham características ainda primitivas, faziam o uso de uma tanga com cinto e o torso normalmente á mostra.

terça-feira, 26 de abril de 2016

A história do vestuário através do tempo: Egito.
      A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano às margens do rio Nilo por volta de 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.C (domínio romano).Esta civilização destacou-se muito nas áreas de ciências e desenvolveu conhecimentos importantes na área da matemática, medicina e astrologia. Estes conhecimentos foram usados na construção de pirâmides e templos; nos procedimentos de mumificação.
      Assim como na Mesopotâmia, o clima também era muito quente, no Egito ainda não havia o conceito de moda porém a indumentária tinha a função de distinguir as pessoas conforme a hierarquia social.


 Por aproximadamente 3.000 anos a indumentária permaneceu a mesma, onde houve uma mudança significativa a partir de invasões de outros povos. Os egípcios vestiam-se com o mínimo de roupas, em função do clima. A ostentação estava mais envolvida com os cosméticos e acessórios, dando grande valor à aparência física.
      As castas mais baixas e os escravos, principalmente as mulheres domésticas, andavam quase ou completamente nus. As castas superiores usavam vestimentas variadas feitas de linho e algodão –  onde eles consideravam as fibras animais impuras.  Os cortes eram simples e a cor, natural basicamente o branco. Adoravam a transparência que permitia a visão dos belos corpos que possuíam.
A indumentária egípcia se constituía em basicamente de três peças fundamentais que eram o chanti, haik e kalasiris. pode-se caracteriza-los da seguinte maneira.
(recriação do Chanti)







Chanti: era a peça mais comum usada no Egito, era constituída por um pedaço de tecido amarrado na cintura que parecia uma tanga, quem usava o chanti era os homens, nobres e escravos, onde quanto mais requintado em pedrarias e ouro fosse, maior seria seu poder socialmente.







(kalasiris e chanti)







(Haik)




.















Haik: era uma túnica longa usada geralmente por mulheres.







(Kalasiris)





.



Kalasiris: ele era usado por homens e mulheres da classe alta. constituía-se de uma túnica longa com capa retangular que poderia virar túnica se costurado dos lados, era feito de tecidos leves e transparentes, onde quanto mais bordados e drapeados tivesse maior seria seu nível de riqueza.










.








(klaft)





Klaft: adorno usado na cabeça somente pelo farão.












(Oskh)








Oskh: gola larga coberta por joias, cobrindo o peitoral, usado tanto por homens quanto por mulheres.
(Oskh)





(Kafle)




.

Kafle: é um adereço de cabeça feito em papiro usado pelos nobres e faraós.


















( reconstrução de uma sandália do Egito)



Há referências que dizem que nos pés, somente o faraó e os sacerdotes podiam calçar sandálias – feitas de papiro.








 As cabeças de ambos os sexo eram raspadas e cobertas depois com perucas por haver medo de uma infestação de piolhos. Um corpo com pelos não era desejável nem para homens, nem para mulheres. Acreditava-se que perucas eram usadas também pela proteção do sol e  status social, produzidas com folhas vegetais, linho, palmeira e até mesmo cabelos naturais e enfeitadas com ouro e pedrarias.
(perucas)

Maquiagem: era feita de malaquita verde, onde dava o efeito de sombra,  era misturado com óleos vegetais, água ou gordura de animais. O lápis de olho era feito com fuligem, onde era misturado somente com água e óleos vegetais, eles acreditavam que ele protegia do sol.


(escrava quase nua, e mulheres usando o haik)